Hoje
fui tomado pela saudade
Ainda
que me refira há poucos dias
Lá
meu sobejo é vida
Meu
néctar e amor
Sou
coberto com essências de flores
Ora
é de mururu, algodão, mata-pastos…
Outras
em jardins cativos
Até
mesmo quando aponta a flor de melancia
À
magia, há doçura e ternura
Assim
se faz um melancial
De
saias ou blusas degotes!
Açucarada
a ter prazer de desgustar em festivais
Tão
linda e insinuante, passante, ficante, amante!
Assim,
nosso jardim se formara
Em
melanciais, algodoais, pastais
Em
verdes campos e gados
Que
em nada se confundem com a gente de agora
Outrora,
os melancias,
Pois
verde por fora, vermelho por dentro
Uns
comunas…
Doutores
da capital que de tempo em tempo aparecem pra revolucionar
Como
bem referenciou o reverendíssimo!
Meninos
travessos, traquinos, metidos, barriguistas
Mas
se bem que eu poderia ter sido um padrista
Pois
descendentes de meus avós
Outrora
alunos seus
Mas
foram para Atenas e lá do Liceu
Uns
melancias se tornaram
E
agremiaram…
E
bradaram, e discursaram e infernizaram até criaram um festival
O
Festival da Melancia!
Com
isso, quase contrariaram Bom Jesus
Que
com sua cruz impedira pecado maior
Mas
por ti Arari eu vivo
Eu
até morro só de correr atrás do caminhão da fruta
E
quando uma melancia escapulir
Dou
com ela na barriga
E
se der tempo, volto só pra ver a flor nascer outra vez
Ericeira
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