atinge os outros
Escrevo porque gosto de
escrever, porém em absoluto, ninguém é obrigado a concordar comigo, até porque compreendo
e aceito a minha imperfeição.
Nenhuma pessoa, líder ou
não, não deveria ter o apoio dos outros quando no seu discurso, explícito ou implicitamente
há intenção de desunir, separar, desagregar.
A teoria do quanto pior,
melhor.
Nenhum Partido político ou
instituição, de qualquer natureza, deveria ter o aceite dos povos e,
principalmente dos governados, quando uma de suas táticas seja pregar o ódio como
solução para os conflitos.
Quão paradoxal se não fora
um absurdo.
É que vivemos num mundo
onde a violência simbólica redundará mais cedo ou mais tarde na violência consumada.
E, geralmente, quem prega o ódio não se expõe, como em certas ocasiões,
expomo-nos.
Não conciliação nem
respeito de ideias…
Assistimos no Brasil a uma
onda de violência, inclusive ensaiada nos lugares que, em tese, deveriam ser
sagrados! Por mais paradoxal e antipática que seja esta declaração, mas
verdadeira.
E piorou pois as janelas
midiáticas nos expõem.
Não há análises de
conteúdo quando analisamos as falas de quem seguimos cegamente. Não há reflexão.
Estamos predispostos a acreditar em tudo que falam, mostram e, inclusive,
participando ativamente alongando ou colocando mais pernas em mentiras.
Mentira, desde que o mundo é mundo, é mentira, não importa quem as adorne ou
doure.
Penso que, este aparente espetáculo,
não cessará nem com o término das eleições, pois a maioria de nós não
desejamos. Pois passamos a fazer parte do lado que é, na nossa obscuridade, o
único e infalível. Já elevamos os nossos ‘lideres’ como representantes de ‘Deus
na terra’. Atitude que mostra o quanto ignorantes somos.
Engana-se quem pensa que
não há solução para os conflitos, somos sociáveis e em assim, comportando-nos,
aprendemos a respeitar uns aos outros.
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