Todos nos deparamos com o
fanático religioso. Está nas ruas, nos ônibus, nas paradas, nos terminais, na
elite e em todos os lugares. Não se consegue citar um perfil exato, elege a
igreja e seus líderes como referência, embora discurse, pregue e até ‘levite’
em nome de um Ser maior, indiscutível, metafísico… Porém, com o tempo, passa
a não enxergar o mundo, mas o que lhe convém. Com isso é capaz de matar ou
morrer, chegando ao extremismo. Tudo em nome do líder ou líderes, em nome de
uma salvação que alardeia ter, excluindo do contexto, àqueles que não derem os
mesmos passos e seguirem as mesmas orientações.
Bem pior que as outras,
pois começa no forte simbolismo do que é sagrado, portanto, inquestionável!
Engana-se quem pensa se
tratar de um ser solitário, há seguidores e deve obediência a um líder que,
geralmente, traz em si a tática persuasiva do engrandecimento, da notoriedade,
da moralidade, dos fins colimados do bem, com isso passam a abominar atitudes e
chegando a excluir pessoas, a quem lhes reserva apenas o inferno. A quem os
segue, o céu e suas maravilhas. O céu é o mesmo o qual dizem conhecer e
experimentar de suas plenitudes a ponto de confundirem e se deixarem confundir
matéria e espírito!
Toda e qualquer religião
quando sai do seu foco ou fim, seja de que denominação for, perde o seu real
sentido passando a ser uma instituição materialista como qualquer outra. Há as
que passam a ser referenciadas pelo lucro, perdendo, ou deixando apodrecerem as
contribuições que, no sacramento, poderiam ter a finalidade de real igreja. “Onde
estiverem um ou mais falando em meu nome…”
Em troca da salvação deixe
tudo…
Onde já se viu, caso você
não siga a orientação dos que só enxergam o que suas emoções permitem, não
herdará o reino do céu! Os olhos do egoísmo abrirão as portas do céu!
da religião em meio às disputas partidárias, confeccionam a fisionomia de mitos
os quais têm identificação – e estes não precisam ser educados ou polidos (a
teoria do quanto pior, melhor). Para e com eles tudo é permitido, desde que
seja um deles o autor. Para os outros sobram à discriminação, a exclusão e a
tarja marginal, q
ue fica a critério do repertório e aprendizado tão bem
ensaiado em lugares ‘sagrados’.
Ninguém é obrigado a ler
ou concordar com esta percepção de uma realidade tão próxima de nós, do mesmo
modo que, em absoluto, temos a pretensão de macular ou moldar impressões e
comportamentos de quem quer que seja. Talvez, pelo menos, possamos fazer uma
reflexão sobre o tema.
Por absoluto a respeito a
quem pense e faça diferente de mim, ao contraditório, tão rico em aprendizado,
balizado que é pela justiça plena dos atos, este texto estará disponível em sua
plenitude somente no Blog do Jornalista Nilson Ericeira – Usina de Ideias, pois
não pretendo acirrar divergências que não sejam apenas a do aprendizado mútuo,
continuo e necessário, mas percebo com os meus sentidos ao tempo em que
contrario verdades absolutas, mas que de tão paradoxais, acabam manchando a
reputação das instituições.
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