Sarney,
(Cói), Ney e Nilson Figueiredo, Pedrinho de Maria Ribeiro, Chico de Maria
Ribeiro, Cirval (Bilô), Justô, Aneci e Roberto de dona de Santo, Fernando
Ericeira, Zeca Lobo, Nelsinho Figueiredo, Valmir Canhoto, Zezinho e outros.
Os melhores eram Nonato de
‘Dico Prazer’ (filho de Crispiano), um filho que seu Dico e Dona adotaram no
coração, Miçanga, Pedrinho Justô e Eu… Mas todos eram bons, tanto é que ganhamos
os campeonatos das relações de bons amigos. Nonato era bom em quase todos os
brinquedos que participava. Lembro-me muito bem, era um dos que mais ganhava
carteiras de cigarros vazias, quando o assunto eram ‘brincar de tampinhas’!
Quase sempre trazia a tampinha mais lisa e o jeito mais ‘artístico’ de lançar
os dedos sobre a tampa e fazê-la esbarrar dentro do quadro traçado nos pisos de
salões ou calçadas. Lembro-me ainda, riscávamos o chão da escola quase inteiro.
Com a bola cheia –
brincávamos de algumas maneiras com as bolinhas de gude (petecas). Na galinha
gorda, em que deixávamos acumular o maior número de petecas, para depois
arrematar todas. Na borroca, com três buracos no chão os quais chamávamos de
casas com a sua devida matança e, também, na linha, ou seja, colocávamos uma
peteca em cima de uma linha traçada e, de alguma distância tentávamos
acertá-la.
Ganhei, ganhei, ganhei…
Ou saudade boa de sentir!
De bolão de ferro não vale
– E, o chão de nossas casas, ao lado, no beco, no quintal, na beira do rio, em
qualquer lugar vaziamos o nosso parque de diversões. Tinha a história da
miudinha e do bolão. Lembro-me que, quando me restabeleci do impaludismo,
ganhei umas petecas do meu padrinho Benedito de Jesus Abas (Biné Abas) que foi
vereador e prefeito de Arari, era um dos melhores amigos do meu pai.
“Eu vou no experimento”,
um dos truques dos mais expertos.
O pátio do senhor
Alexandre também era um excelente local para jogar peteca e brincar de chuchu,
uma vez que ali, quase todo o espaço era de terra fina e mole, boa para essa
brincadeira. Mas além da pelada, em frente e casa de Zé Ericeira, primo do meu
avó Pedro Ericeira, geralmente se reuniam ararienses de todas as faixas em que
rolavam várias atividades: entre as nossas que eram coisas de crianças e
adolescentes, os mais velhos geralmente jogavam dama, dominó e cinuca. O
assunto entre eles sempre foi de política e futebol. Época em que Arari tinha
excelentes formações e disputava o Intermunicipal.
O bolão de ferro era tido
como uma espécie de injustiça, pois não conseguíamos competir igualmente, uma
vez que mais certeiro e esbagaçava as petecas.
Havia uma lei entre nós de
que não poderíamos jogar com essa desproporcionalidade, a não ser que os dois
jogadores tivessem posse dos tais instrumentos destruidores da bolinhas de gude.
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