As palavras calam e expressam

De poucas
palavras

à unção

De
poucos amigos

Alguns
em vão

Em vãos
a divagar

De poucas
preferências

Carências,
então, estão em tudo

Mas
ainda bem que o meu coração clamou!

Reclamou,
bateu e fez meu ser sinalizar

Um pouco
do gesto, do cesto ali nuns cantos de mim

Do sexto
sentido e eu, desprevenido e desatento nem percebi

Desatento
que sou nem te vi passar

Ah mas
se eu segurasse o tempo e te pegasse com as mãos

Tocaria
até no céu com as mãos

E o meu
passatempo seria lembrar

De ti,
só e sós, com o nosso amor a consentir

É que há
palavras que adoçam e outras que nos ferem demais

É uma
mistura completa da insensatez

Por isso
eu garanto que doutra vez eu vou te segurar

Pois não
consigo viver sem antes me preparar para amar

E,
nestas ondas de mundos,

por
vezes calado eu falo até demais

Se não
meu olhas, não me escutas nem vês

  Nilson
Ericeira