me aproximei das pessoas por interesse ou coisa que o valha, mas sempre tive
interesse de tirar o melhor das pessoas. Contexto em que não são uma nem duas
pessoas que têm fortes influências na minha vida. No contexto profissional principalmente.
De
vez enquando, vejo algumas pessoas que gostaria de abraçá-las pessoalmente e
dizê-las da minha gratidão. Mas num período em que as relações físicas nos
parecem ser, cada vez mais distantes, fico só no desejo, mas muito mais com a
certeza da gratidão.
Em
todas as fases, tive a sorte de ter pessoas interessadas em semear as sementes
do bem.
Na
comunicação institucional, em que não nos faltam informações a respeito de
ações, projetos, programas e trabalhos afins. Sentido em que além de ter
trabalhado com grandes jornalistas, relações publicas, repórteres fotográficos
dos melhores e mais bem conceituados, os quais, com raras exceções, tornamo-nos
amigos que acrescentaram muito na minha formação e me fizeram aprender um pouco
dessa área que tanto me satisfaz e, a cada dia, sinto-me mais motivado.
Mas
nestes dias, tive a infeliz disfonia, de uma pessoa que me atribuiu um ‘contra valor’
ou a ‘negação do valor’, por eu ser uma pessoa de estatura pequena! Graças,
então, que não visão dela, sou pequeno!
Entendo
que um dos piores preconceitos é o que temos conosco próprios, pois procuramos
vítimas para externar o sentimento negativo que temos.
Quando
servir cafezinho e água nas repartições, quando limpei banheiros e pisos,
aprendi como lidar com coisas e pessoas. A forma de como me conduzia com uma
bandeja nas mãos; o jeito de lidar com rodos e vassouras e até os atos de
comunicação de um servidor. Bela oficina, não?
Mas
nunca perdi o sentido de que coisas são objetos estéreis e pessoas têm
essências…
Uma
vida, muitas oficinas – Ali na Seduc, onde todos os dias, primeiro por
obrigação, depois se tornou um desejo orgânico, lia os principais jornais do
Maranhão e até do Brasil, desde à época em que cursava Comunicação Social.
Tanto é que já chegava àquele ambiente de trabalho, sedento por informações. A
partir daí, só uma sequência do vício saboroso: ler jornais, acessar os
principais sites, blogs, mídias sociais, programas de rádio e tv, agora com as
mídias sociais…
Tudo
para dizer que, por vezes, nem percebemos, mas aprendemos uns com outros. Tanto
é que aprendemos até com quem supostamente imaginamos que não tenha nada a nos
oferecer. Disto isto, digo-lhes mais: somos uns eternos aprendizes. O que
precisamos é ter humildade e desejo por conhecimento. Pois quem pensa que já
sabe, reduz-se a sua própria ignorância.
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