A educação e o resultado do semeio…

A
educação, caso não quiséssemos atentar a leis esparsas, bastava nos atermos ao
artigo 205 e seguintes da Constituição Cidadã.

É
óbvio que os interessados no patrocínio das verbas públicas tão somente e ‘estritamente’,
jamais entenderão esta fala. Com isso, buscam refúgio em atender apenas o que é
trivial e ululante.

E
as parcelas das verbas da educação mensalmente tão esperadas!

Mas
a educação além de ser Política Pública, direito de todos e dever do Estado e
da família, com a colaboração da sociedade, faculta-se a um pacto social, mesmo
que sem papeis materiais, mas subliminares ou ideológicos.

Não
é traço do desenho dos que propõem uma educação participativa e de qualidade
para todos, a pressa em entregar obras materiais, por mais que sejam necessárias,
mas por pura coincidência com eleições, acelera-se tal atividade de palanque
para impressionar a sociedade. Esta mesma que muitas vezes não reflete sobre
tais episódios e de como é nocivo não se ter um planejamento de gestão para o
tempo determinado ou além dele.

Vivi
e vivo estudando esta matéria tão especial, mas em absoluto me acho um
conhecedor pronto, pois como fonte que é a educação, prescinde de contextos e
faces. Mas há, não sei se por pura ignorância, os que apregoam virtudes que vão
além da cognição!


vi algumas pessoas explicando do que não sabiam e causando impressão nos que
igualmente alimentavam-se da ignorância!

Educação
se faz com pessoas de diferentes idades e culturas e com pacto de interesses,
mesmo que as verbas sejam essenciais para o labor de todos os dias, estas são apenas
insumos, as pessoas são a essência da educação que se envolvem nela direta ou
indiretamente.

Penso
que, enquanto os governantes não colocarem pessoas que conheçam um pouco da
área em questão, ou mesmo que tenham um pouco de sensibilidade para entender
que a educação define o futuro, sedimenta o presente e abriga-se, como respaldo
de desenvolvimento humano, no pretérito.

Não
existe aquela máxima! O que semeamos?

Entendo
que a banalização da interação do conhecimento, em todos os níveis, mesmo que
seja por falta de conhecimento ou mesmo vontade, está nos levando a uma
sociedade cada vez mais violenta.

Mas
sei que uma coisa é o discurso, mesmo que tenha aparente feitio de diálogo, mas
nem sempre se concretiza quando já temos as procurações em mãos!