Cadê
você!
Eu
preciso te dizer!
Que
vim de novo te abraçar.
Pra
te pedir um voto.
Mas
nem sempre é de confiança.
A
regra passou a ser não confiar
Mas
pode ter cuidado pra não te afogar.
Pense
direito, pois desse jeito.
A
gente vai se acabar.
A
minha mulher tá com o bucho na barriga.
Mas
já abri cadastro, pois sou um boçal.
Já
há tanta gente doente, demente, delinquentes…
Mas
inocente é quem quer zombar de mim.
Você
quer o que?
Que
eu te dê prazer.
Isto
não é normal.
Não
sou descartável.
Estou
correndo a mil.
Há
um psicopata em cada esquina deste Brasil.
Acho
que sou paranormal.
Por
que tenho que acreditar se alguém pegou meu voto e sumiu.
Fechou-se
em si e se escondeu de nós.
Puta
que pariu, mas este meu Brasil!
Há
uma angústia em mim e preciso te dizer.
Que
quando vejo essa gente mando logo me benzer.
Cadê
você!
Eu
preciso te dizer!
Antes
que seja tarde.
Vou
segurar a hora e não deixar passar.
E
segurar o tempo e não pensar muito pra me decidir.
Já
me decidir: vou mandar pra lua quem provoca miséria.
Pois
sei que o meu voto é coisa séria.
Mas
por favor, não me deixe aqui na solidão.
Sou
do Brasil e chega de enganação.
Preciso
sair dessa agonia.
Um
dia ainda vou ver meu voto valer.
E
não deixar meu coro arder.
E
tanta gente pobre.
Ainda
assim esnobe.
É
um sonho meu.
Só
meu?
Fazer
político ruim varrer sua própria sujeira com as mãos.
Eu
sei que é rabugice.
Pra
não dizer burrice ou patetice.
Ah
que horror, não me traga mais um bibelô.
Eu
sou gente e já estou descrente de votar na contramão.
Quero
unção, um voto cidadão.
Então
me dá uma ajudinha aí.
Pois
eu não sei se vou sair daqui.
Quer
saber.
Esta
é pra valer.
Eu
sou mesmo um idiota nesta fuga patriota.
Nilson Ericeira
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