Há
diferenças entre o que os outros pensam de nós e o que somos. Como nos sentimos
nem sempre é a tônica das nossas rotinas e costumes. Por vezes aparentamos ser
o que não somos, exatamente por querermos dar satisfação a outros.
O
espelho da vida é onde encontramos os
melhores reflexos de nós mesmos e dos
outros.
O
que os outros pensam de nós nos interessa mais do que deveria, pois quase
sempre nos preocupamos com as impressões que os outros têm de nós, e bem menos com
a realidade. Tanto é assim que basta que alguém nos conforte dizendo que
deixamos boas impressões, para que aceitemos como conforto emocional.
E
isso no enche ao ponto de passarmos imprensados pelas porta da vida social.
Cheio de nós mesmos através dos que os outros pensam!
O
que os outros pensam a nosso respeito só deveria interessar quando servisse
para ajudar um e outro ou para formar correntes de solidariedade. Sem o que não
nos deveria interessar, mas pelo contrário, tudo em nós nos preocupa em relação
aos outros e os outros e relação as nós. É como se só nos olhássemos bem no
espelho da vida se as pessoas tivessem o melhor reflexo sobre nós. De outro
modo, não faltam alguns que querem nos ver sempre em imagens deformadas. Pois
isto até lhes serve de alimento!
São
as tais procurações de que não autorizamos, mas ainda assim nos ‘representam’.
A
nossa aparência, não tão fundamental quanto é a nossa essência, é nisto que
devemos insistir. Produzir a nossa melhor imagem para nós mesmos e podermos
compartilhar nos que pudermos ajudar os outros. Eis o reflexo de que se deveria
buscar.
Com
o advento da mídia social, cada vez mais produzimos imagens deformadas de nós
mesmos e captamos de igual maneira, pois a essência do ser não está na imagem e
sim no atributo. É desta forma que penso, porém não me fecho a outras
impressões, o que julgo natural nos debates.
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