O que
sobrou, o que restou e o que ficou
Eu sei
que há tempos para viver
E outro
tempos para sonhar
Eu sei
também que não dá para dividir o que é para amar
Só pra
amar!
Eu sei
também que às vezes preciso me compartimentar
E fingir
que estou em alguma parte e em algum lugar
Que
aquilo eu sinto não tem nada a ver comigo
Então me
ponha a sonhar e deixar o tempo passar
Pode ser
que numa parte minha qualquer eu te encontre em mim para te amar
E te
abraçar e te dizer do meu amor
E de
tudo que passou e as marcas que ficaram em mim
E que
tudo e nada não foi em vão
Pois a
voz lá dentro que escuto é do meu coração
Eu sei
também que parece que o amor não é de ninguém
E todo
mundo quer para si o amor também
Mas não
convém se lamentar por ausência de alguém
Por isso
vou me juntar em composição e deixar fluir a voz do meu coração
É o amor
que eu sinto por alguém
Talvez
por um vacilo ou num desses ocasos
Eu me
deixar levar por um sentimento tão bonito
E capaz
de te buscar até no infinito
É o amor
que eu sinto tão bonito que é capaz de tantas coisas
E
algumas coisas eu nem sei fala
Mas sei
que tudo isso que eu sinto é por te amar
Portanto,
o que sobrou do amor que sinto é composição
Imanada do
meu coração
Ericeira
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