Sensíveis
gestos do meu amor
E por
que derivas de mim
Assim me
conduzirei até o fim
Mas que
bobagem, fim não há
O que há
e sempre haverá e o amor se renovando
Enquanto
no meu quarto vazio, esticada baladeira me espera
Produzo
sonhos em cifras digitais
E sonho
De me
socorrer desde afogadilho de saudades
De um
amor antes calejado, agora desorientado
Refazendo
letras e sonhos, pondo cenas onde há muito a luz já apagou
Por isso
eu vou escorrendo meu corpo em suor frio mesmo que força não tenha
Mas ainda
assim, minhas ‘vêias’ teimam em correr
Acho que
procuram o melhor caminho para me oxigenar
Mas sabem
que os meus devaneios são frutos de desilusão crescente
Algo
feito maré cheia e noite de lua
O que
mais parece é que no fundo me vejo refletido em mim mesmo
Ericeira
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