Compreender a si e aos outros, eis um desafio de todos os dias

Pensamos que é natural
entendermos uma coisa de uma forma num e no outro dia pensarmos completamente
diferente.
 É que a conveniência nos toma
e nos envolve de tal maneira que, por vezes, acabamos elevando-a a categoria de
egoísmo.
  Nesta época de comunicação
veloz, mais que em outros tempos, temos que medir, ou melhor, ponderar nossas
falas e atos, pois quando não representam nossos sentimentos, corremos sério risco
de contradizermos nós mesmos!

Penso que a vida veloz da
comunicação nos exige cau
tela e muito ‘juízo nos dedos’, ainda que sejamos
impulsionados pelo momento. Esta é a regra, pois por mais exitoso que seja o
toque das letras, imagens e símbolos, nada substituirá o que sentimos de fato
uns pelos outros. E a sociedade nos exige, a cada dia, pessoas mais capazes à
convivência, mesmo que poucos insistam na intolerância como marca ignorante de
suas próprias vidas.

E quando usam do discurso
autorizado para defender grosserias!

Aprender a viver, aprender
a ser, aprender conviver, eis um desafio posto que envolve não somente a pessoa,
mas as pessoas de maneira geral. Perde-se no tempo àquele que pensa classificar
o ser humano que não pelo que lhe é humano. A dignidade é princípio básico e
fundamental em quaisquer sociedades. Portanto, não nos custa nos educar para
enxergamos uns aos outros da melhor maneira e em primeiro plano na nossa
relação de convivência.

Penso ainda que o mundo
não teria graça e nem cor se fôssemos de fato todos os iguais e se a igualdade não
fosse uma construção dinâmica, porém complexa da sociedade.