Juro que há uma criança em mim

Juro que há uma criança em mim
Dizem que quem jura mente, mas não é mentira, vejo-me correndo as ruas da minha amada Arari.
Lembro-me que segurava o caução enrolado no corpo, geralmente desproporcional, pois advindo da solidariedade robusta da nossa tia Dudu, que com sua enorme gerosidade, doava-nos as roupas do meu primo.
Juro que, apesar da dificuldade, éramos felizes. Há crianças e. nós quando não deixamos de ser solidários e de nos alegrar com a alegria dos outros. Acho que as nossas correntes são de amor e união.
Eu me lembro com galhardia o quanto éramos felizes. Que coisa boa ser e genheiros de nossas próprias vidas.
Lembro-me dos meninos de infância da nossa Rua da França. Lembro com saudade e amor, pois todos temos nossos meninos que nunca esqueceremos.
As crianças precisam de atenção do Poder Público  sempre, não apenas na simbologia de um dia. E isso implica disseminação e implemento de Políticas Públicas. 
Senhores, por favor, leiam o artigo 6 da Constituição!