Furta-se
a grandes polêmicas
Ao tempo
em que omite-se
Deixa o
tempo levar
Esbarra
em qualquer lugar
Parece
um ser ausente
O meu
sujeito oculto
Finge
calar-se,
afoga-se
de dor
É o
próprio inconformismo
É o
grito e o eco
Grito
preso, mãos livres!
Um
sujeito que se sujeita
Mas que
se liberta
E é a
própria denúncia em som e letras
É a
cifra da música
A
liberdade no ar
É a faca
e o queijo
Essa
poção de amar
Oculto,
vive
O meu
sujeito oculto é abraço do amigo
É a
porta abera e a janela do mundo
É a
pátria livre e ânsia de amar
A veste
moral de todos os dias
É a
divisão da camisa e do pão
O meu
sujeito nasce, vive e vai
E,
quando diz até logo
Volta,
faz o seu ciclo de amar
Ericeira
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