Embora se saiba que ele vive rodeado de malas, que se trocam por uns trocados, um pouco de bebida que passarinho não bebe e restos de comida, Rufiano, o Língua de trapo, anda é puto da vida, uma vez que agora já se sente traído, quando já o fora bem antes, muito antes do processo atual. Nisso é que dá encher a ‘casa grande’ de puxa-sacos!
E que inteligência admirável!
Na arrumação das malas, ninguém está disposto a consolá-lo, mas em animá-lo: vai, vai, vai que dá! Só se o povo fosse besta votar mais uma vez em quem debocha e esnoba de sua generosidade. Esperançoso de que nunca mais dormirá em posto de conveniência, o Língua de trapo já até comprou um sofá-cama, assim, onde ele chegar fará seu piquenique.
E se for no ressorte, melhor ainda!
Agora deu, era só o que faltava, até um trampolim de verdade, aparece na propaganda de Rufiano, mas menino, aquilo não é um trampolim, é um bambolê!
O poder lhe escapa das mãos, mas olha que foram muitas mãos que se beneficiaram da nobreza de nossa gente.
Espera aí, Rufiano, o esculhambado, não é só um inconsequente, é um dissimulado!
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