
Zecapão anda meio perdido entre o fictício e o real, depois de ter literalmente esnobado dos seus aliados e abandonados seus amigos, agora traveste-se de uma pessoa boa, honesta, trabalhadora e responsável.
É o discurso do ócio e do inalcançável.
Acredite quem quiser!
Mas na vida real, Zecapão vive um conflito interior, sente o poder que nunca mais tinha tido nem terá, escapar das suas mãos e bolsos.
E como viverão!
Na vida fictícia, ele acredita que falando umas ‘groselhas’ continuará a enganar quem lhe prestou confiança!
Alguns amigos já estão lhes deixando só, a ver navios!
Numa visita às instituições de ensino, que passará muitas e muitas vezes na porta e nunca encostara, prometeu até um futuro incerto aos presentes, tudo isso bem do ladinho de lente: professor-historiador-empresário e ex-chefe, etc e tal.
Aludidos, ou melhor, iludidos com Zecapão, pois, tudo que ele é, de fato já mostrara, e disso ninguém duvida.
Zecapão, anda moribundo e tropeçando nos próprios sonhos, desta vez não vai precisar se desfazer de seus bens, pois além de ter, mesmo em nome de terceiros, um patrimônio afortunado, tem uma vaca leiteira e produtora de metais preciosos!
Mas a fonte está secando, a cada segundo pretérito, mais rarefeita.
Quanto mais correr, dissimular, inventar coisas, mostrar-se bonzinho, melhor ele pensa que será o resultado.
Com isso, não precisa nem comprar velas para o seu futuro velório político!
Será?
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