Votou ou não votou? É ou não é do nosso grupo político?
Quando perdemos a razão, geralmente cometemos atos em desatinos, portanto, nunca deveríamos perdê-la.
E quando cometemos crimes, prejudicamos outras pessoas, a nossa família e a família alheia e, quando os crimes são na administração pública, o mal é alastrado para centenas e milhares de pessoas…
Pior que isso é esnobar e desdenhar dos que não têm o mesmo cardápio, vida financeira e social. Agindo como se tudo fosse fácil para tido mundo. Ora!
Uma espécie de Alice no país das Maravilhas!
Precisamos ter consciência de que o bem público não é só nosso e, não podemos em hipótese alguma, fazer como se fosse de nossa propriedade particular, com extensão apenas aos amigos bem ‘chegados’. É máxima e princípio: o interesse público é coletivo, deve chegar a todos indistintamente. Portanto, precisamos acabar com essa onda hedionda de marcar as pessoas porque votam em determinado grupo ou candidato em detrimentos de outros dos quais não concordam! E isto acontece geralmente no interior do Maranhão, principalmente nas cidades menores, onde as pessoas são mais acessíveis e mais fáceis de serem identificadas. Votou ou não votou? É ou não é do nosso grupo político? Agem, portanto, com várias caras e diferentes medidas.
Tirei da Constituição Federal, o Princípio da Primazia do Interesse Público, salvo engano. Mas não me é condição exigir princípios de quem não os têm.
Prevalece então, a discriminação, os estereótipos e a rejeição por quem nãos os apoiam. E quando começa uma nova gestão, há os delatores, àquelas pessoas que não têm nenhum pudor e se prestam para apontar o dedo. Que coisa!
Mas é bom que seja dito, a queimação começa muito antes da eleição. Pata tanto é preciso saber quem está de um lado ou do outro. E esses são os representantes que falam em democracia, mas só se for às avessas. E continua a fritura após o resultado das eleições, obviamente com seus prepostos ou ‘deduradores’ tentando mostrarem serviços.
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