O teu discurso já não corresponde aos fatos

Por Nilson Ericeira

O teu discurso já não corresponde aos fatos

Só posso imaginar a tua piscina! Mas vamos lá, ao longo dos anos aprendemos uns com os outros. Aprendemos como deve ser e como não deve ser. É que existem pessoas cujo discurso não bate com os fatos. É exatamente aquele que fala de uma forma e age de outra completamente díspares ao supostamente defendido.

Mas ele não faz isso sozinho, tem adeptos e plateias, conforme a ocasião e conveniência.

Conhecemos pessoas sem discurso, obscuras de conteúdos e cegas de conhecimentos, mas que ainda assim, usam de meias palavras como quem chama para a briga para assim, tornarem-se um dos preferidos na rinha política. Com isso, alcançam o poder e continuam usando de métodos atabalhoados, rindo para a miséria provocada e se apropriando dos recursos públicos sem dó, medo ou piedade. Além de irresponsabilidade, para este tipo de prática criminosa, tem o nome de irresponsabilidade. Nem por um momento, sensibiliza quem não tem pudor ou moral.

Para tanto, contam com uma aparelhagem e muitos ‘passadores de panos’ (caberiam outros adjetivos), certamente beneficiados dentro do sistema apodrecido. Como vivermos numa polis em que, a pesar de levar a fama de ter um povo inteligente e culto, agacha-se a esse tipo de gente!

E elege quantas vezes forem necessárias, ou melhor, salvam-lhe e colocam ao desfrute da coisa pública, banalizando-a, achincalhando-a e, ainda, quando fazem alguma coisa por alguma conveniência, deixam a impressão que fazem porque são bons!

Mas nem só de pão vive o homem, é evidente que sim, mas na politicagem valem-se dos sem pães, sem tetos, sem empregos, sem saúde e sem educação para darem coro a um discurso evasivo de conteúdo. Afinal é a’vitória’ de um grupo ‘político’ sobre o outro! E, com isso, submetem a derrota de milhares de famílias que não merecem tais humilhações.

Mas é preciso novamente ‘reembalar’ os discursos, pois a luxúria que os cargos públicos proporcionam quando exercidos com improbidades, certamente e raramente os falantes conseguem na iniciativa privada ou com parcos salários em anos de atividade no serviço público. Salvo engano.