Não há vagas

Não há vagas

Para os larápios do povo

Para os hipócritas

Para os falseadores

Sem coração

Para os sonegadores

Para os usurpadores

Enganadores

Não há vagas

Também para o sem empatia

Intolerantes

Para os maldosos

Pois impiedosos

Para os desalmados

Pois expurgados do amor

E para os mentirosos

Mensageiros do mal

Há vagas para os mansos e humildes de coração

Portanto, permitamo-nos senhores

Nilson Ericeira