Ainda me visto de chita e “voltomundo”
Ainda que em aparência seja em outros panos
Continuo a me vestir da moda de que me sento bem
Ainda que impressão nenhuma traga ou deixe
Cubro-me com as cores do meu amor
E, assim, arregalo os olhos quando me deparo com soberba gente
Que “humildade” apequena, ou mesmo seria a falta dela!
Agem igual a pata da gazela que vive a cantar em covil alheio
Melhor seria não me iludir, nem me entupir com bobagem alheia, visto que cubro-me todos os dias com a sina do é que justo
Mesmo sendo um pobre homem que vive na rua a conversar consigo mesmo
Dos mesmo modo que se ilude, abandona a crença
Pois prefiro ser um desiludido a ser um hipócrita
E, mais, que Crito me perdoe por não usar o seu santo nome em jogatinas
Principalmente se a menção for política
Pois prefiro me vestir do que restou dos retalhos da minha vida
A roubar consciência coletiva
Nilson Ericeira
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