Em 2022 o que será de nós?

Nesta vida, há coisas que
dependem de nós, e há as que não dependem. Tomando como exemplo, podemos ser
pessoas melhores na nossa convivência, podemos! E sabemos que o que podemos.

Há coisas que não dependem
de nós, pois dependem exclusivamente do nosso Criador, conhecedor de todas as
coisas.

Há outras que pedimos e há
as que desejamos! Sim, há situações que queremos muito que aconteçam conosco,
mas por vezes, não fazemos por merecer…

Há objetivos, sabemos que
haverá obstáculos, desistimos antes do tempo. E esquecemos ou desconhecemos que
para tudo há um tempo de maturação. Da mesma forma são as nossas conquistas,
certas vezes perdemos ganhando.

Talvez seja a contradição
da não-contradição…

Com isso, devemos nos
renovar do amor de Deus todos os dias com a certeza de que tudo, absolutamente
tudo, é feito à sua vontade.

O fato de querermos só
receber sem fazermos por onde, quebra a regra da boa luta. Pois em tudo que
buscamos, devemos ser os primeiros a nos pôr à disposição para os embates. E,
sabemos, a sociedade é excludente e competitiva.

Poderia tecer mais:
injusta e desigual… Mas muito do que sofremos, produzimos.

Talvez não fosse o texto
que muitos gostariam de lê-lo, no que eu concordo plenamente, mas certamente,
ao nos despir das nossas próprias máscaras, aceitamo-nos como somos e, ainda,
pomo-nos na condição de sementeiros do bem.

A nossa aparência nem
sempre reflete o que somos e por vezes somos representados por quem nos
representa sem que tenhamos passado procuração. Isto acontece em qualquer lugar
do mundo, pois uns se promovem ‘às custas’ dos outros. Contexto em que
precisamos dá oportunidade para que conheçamos às pessoas e, ainda assim, não
seremos capazes de julgá-las, pois somos imperfeitos.

Nesta poucas horas que nos
restam de 2021, somando-se com às muitas horas em que maturamos lutas,
vitórias, derrotas, saudades e eternas lembranças, temos que assimilar a melhor
lição que o nosso Pai nos ensina: “amai-vos uns aos outros com Eu vos tenho amado.”