Grafismo interior

Hoje
decidir gravitar meu ser

Pintei
minhas parede e preparei a tinta

Busquei
traços da minha vida

Vi
personagens, sombras e juventude

Misturei
sentidos, pus o sol, a lua, o céu…

Pus-me
em panaceia

Misturei
as tintas do meu ser e percepção


estavam os muros do mundo

Pedi paz
e muito mais:

eu
participei, gritei e influenciei

Combati
o bom combate

Não
esmoreci, pois de mesmo sol, sequei a tinta em ‘grafitagens’

Da mesma
lua, pus a minha lua

Do mesmo
céu, estrelas: você

E num
pedacinho de mim, você

Abrir as
minhas portas e janelas para efusivamente viver o amor

Andei
pelos caminhos que eu mesmo tracei

E não
sobraram tintas

 Nilson
Ericeira