Alguém
que voou
Voou
e foi morar no céu
Vive
e convive coma as estrelas
Imagino
que a fazer poemas
A
escrevinhar…
Já
até deve ter o seu partido
Seu
lado, seus ‘amigos’
Deve
viver a buscar a vida dos outros
Deve
até se indignar com injustiças
Ah,
tinha me esquecido, falo do céu
Deve
cartar flores, contar os colibris
Captar
imagens no tempo
Viver
a declarar o seu amor por quem amou
Falo
de alguém que voou e ficou
Pousou
no meu coração e fez de poleiro
Espia
de dentro de mim o mundo
E
dá voz a saudade do meu coração
O
amor é assim, não cessa, não passa, não seca
Do
invisível, faz-se visível, sensível, adorável…
E
quando bate suas asas é pra nascer todos os dias em nós
Assim
com uma saudade de doer na alma
Chego
a quase não aguentar
E
só sossega quando alaga em lágrima de amor
Alguém
que catou letras…
Sorriu,
de deu, se doou
Amou…
Igual
a todos os dias de luta
São
vocês, pessoas vivas nos nossos corações
Eternamente
e sempre
Emoldurando
o meu coração igual os colibris da vida
Aqueles
que passam, que ficam, que sentam, que voam…
Nilson
Ericeira
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