E
como diria hoje o poeta!
Ante
a tanta sujeira
O
preço do feijão cabe no poema
A
carne, os legumes, os ossos…
A
sobra
À
morte…
Em
vida, descaminhamos
A
nação em inação
A
inflação aperta o pobre
A
fome leva à morte
Por
isso senhores, não carne nem pão
Há
inflação nossa de todos os dias
Ainda
assim, dizem que há salvação
O
preço da soja, do milho, do arroz sobram
Mas
atenção para o anúncio:
o
Brasil é pop, agro…
No
prato, escassez
Mas
calma, pois ainda não chegou a tua vez
Senhores,
há só gemido e dor
Pois
vendem o desamor, ‘política’, religião
Sobra
religião, falta Deus!
O
poema senhores, não fede e nem cheira
É
sujo
Ele
dói no estômago, na consciência e na alma
A
prateleira do pobre está vazia
Enquanto
isso, vendem-se a política da alegoria
Os
homens estão nus
E
uns deuses: assistem
Deus
existe
Ericeira
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