Todos
guardamos segredos
Uns
não nos fazem bem
Outros
alimentam nosso silêncio
Segredamos
a nós mesmos o que sentimos
O
que omitimos
Vivemos
a segredar
Confidenciamos
a nós mesmos
E
desconfiamos de igual forma
Nossos
calundus
Nossa
vida, a estrada, os caminhos
Marcas
e cicatrizes
Há
segredos que nos asfixiam
Outros
nos alimentam
Segredo
guardado, bem guardado
O
degredo, o decreto, o anúncio
Há
àqueles do coração
Nem
sempre somos capazes de omitir
Escapa
feito chuva repentina
O
trovão que rosna
Arco
íris em manha se sol
Assim
volátil!
Mas
ainda assim dão vida a nossa vida
Nos
endereçam, confidentes de nós próprios
É
que há segredos que são tecidos
Antes
nós, agora malhas…
Por
isso eu digo, que um dos meus segredos é amar
Nem
sempre posto, mas em mim completamente
Guardo
o amor, preservo-me
Pois
o fiz segredo em mim
Ericeira
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