Segredos ou degredos

Todos
guardamos segredos

Uns
não nos fazem bem

Outros
alimentam nosso silêncio

Segredamos
a nós mesmos o que sentimos

O
que omitimos

Vivemos
a segredar

Confidenciamos
a nós mesmos

E
desconfiamos de igual forma

Nossos
calundus

Nossa
vida, a estrada, os caminhos

Marcas
e cicatrizes


segredos que nos asfixiam

Outros
nos alimentam

Segredo
guardado, bem guardado

O
degredo, o decreto, o anúncio


àqueles do coração

Nem
sempre somos capazes de omitir

Escapa
feito chuva repentina

O
trovão que rosna

Arco
íris em manha se sol

Assim
volátil!

Mas
ainda assim dão vida a nossa vida

Nos
endereçam, confidentes de nós próprios

É
que há segredos que são tecidos

Antes
nós, agora malhas…

Por
isso eu digo, que um dos meus segredos é amar

Nem
sempre posto, mas em mim completamente

Guardo
o amor, preservo-me

Pois
o fiz segredo em mim

 Nilson
Ericeira