Com o tempo,
amadurecemos ao ponto de sabermos quando podemos nos expor e quando não devemos
de forma alguma. A nossa vida é privada, embora exerçamos funções públicas em
determinados momentos de nossas vidas.
Tem gente que não se
importa de ser exposta ao ridículo. E
transfere a sua cognição para as pontas dos dedos ou mesmo para a oralidade. E
o resultado da produção: ‘pornofonias’ ou pornografias, ou um e outro, uma vez
que a fala às vezes precisa ser legendada. Um reforço à persuasão!
Enganamo-nos ou
erramos mesmo quando imaginamos não ter que dá satisfação a ninguém. Os homens
públicos, pois creditamos nossas procurações a eles, não somente devem dar
satisfação, mas preservarem a imagem e a certeza da suas probidades e terem, o
mais possível, as suas condutas ilibadas.
E, certamente, não queiramos um agente imoral para nos representar.
Ao tempo que cabe quem
tenha um pouco mais de experiência, explicar e até exigir que a sua vida não
seja exposta. Pois na vida social somos reflexos e espelhos, a depender do
momento.
Há regramentos ao
direito da imagem e que protege a mesma, incluindo aí o direito à intimidade. É
fato que a nossa vida íntima e de nossa família, só pertence a nós mesmos,
portanto, deveríamos ser os primeiros a protegê-la. Quanto se trata de figura
pública ou política, mais ainda.
Quando o eminente é uma
autoridade pública vive o tempo inteiro dando satisfação do que faz. Isto
quando se deseja ser um referencial. Não que desejemos ser pudicos, mas pessoas
morais.
Pessoas morais é o
mínimo do exigível para pessoas que envergam cargos ou funções públicas…
Contudo, sei e respeito,
que a vida de cada um pertence a cada um. Contexto em que, todos temos amigos a
quem reservamos os nosso ouvidos e posteriores reflexões. E não nos custa nada
escutá-los. Muito mais que isso: atendê-los!
Em tempo, reservo-me aludir
a que nossos textos não têm o aspecto de clichês e muito menos ainda funcionam como
receitas. Mas apenas, e disto não abro mão, de estabelecer reflexões.
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