O egocentrismo, o abismo, a morte
O homem que sente acuado é capaz de
tudo
Por vezes há mãos agindo livremente
praticando crimes
Vêm ‘insubordinados’ que protegem a
natureza
E outros que a ela sangram, genocidas
generalizantes
Maltratam, sujam suas águas
Poluem seus córregos, leitos, margens
e tudo
Os rios descem tão silenciosamente
Aos gritos, pedem socorro
Turvas algas, pobres algas e descem
em seus leito de sangue
A saída, então, é matar o homem que
protege à natureza!
Calar a voz, silenciar a causa!
Ou punir quem mata a vida!
Homens cruéis, com suas bocas com
gosto de sangue
Embebedados pela ganância
Em um Estado inerte, de um governante
vazio, intolerante
Homens humanos que pretendem com os
seus ecos,
E com a dor de seus gritos alarmar,
alertar, alentar, salvar!
mas livrem-se dos homens desumanos
Pois uns lobos travestidos de homens
Acolham os homens humanos
Pois clamam por justiça
E que voz, a voz do indizível, o
sangue mancha a pele do homem
Onde o lobo homem devora os homens
Homens que matam a natureza não têm
sentimentos
Pois uns genocidas de todas as
espécies
Por isso mesmo, agora a dor
O ardor das feridas provocadas por
ferus
Assim, o desolamento, o lamento e a
dor…
Nilson Ericeira
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