Compreendo
que o empirismo tem a sua importância, pois contribui para o conhecimento e não
é dispensado pela Ciência, desde que tenha certo rigor. A burrice talvez não
sirva ao próprio animal.
Falar
do que não sabe ou, se sabe, finge não saber, não é empirismo, mas burrice ou
mesmo ganância de fazer as coisas com interesse próprio, mesmo que, para infelicidade
da sociedade, sejam os atos praticados por alguém que é agente público.
Isto
acontece geralmente com alguém que por ter acesso aos mandatários dos cargos,
confunde bem público com bem privado, estabelecendo até negócios paralelos,
como se não cometesse crime.
Mas
isto passa tão mansamente tanto que mais parece conivência!
Falar
com eloquência, mesmo que arranhe ou mesmo assassine a Gramática da Língua
Portuguesa – regida que é pela Normenclatura (NGB) não é sinal de quem se
comunica bem. Para se comunicar bem – estabelecer comunicação, cujo contrário é
ruído, o falante e o receptor têm que, no mínimo entenderem os códigos. Quando
pertencem a mesma Nação e, ainda assim, não se entendem, só mesmo pedindo
auxílio a asnos.
A
prática de puxar sacos, rabujar, rastejar, mostrar-se necessário e conveniente,
em lugar nenhum significa eficiência. Longe disto. Para falar o que é correto, ético e em comum
com os costumes da sociedade, é preciso um pouco de saber, ou mesmo retirar a
viseira!
Não
se pode exigir o fator ‘amnésia’ quando o ato é praticado por alguém desprovido
de cérebro. Neste caso, melhor seria procurar um loci, ou seja, depósito em
latrina.
Ao
largo de querer atingir alguém em particular, mas não tergiverso quando alguém,
mesmo que useiro e vezeiro das práticas aludidas, venha a por a carapuça.
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Velejar…
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