Uns mequetrefes que determinam e uns que se subordinam

Não
passam de ‘uns canjicas’, ou mesmo, uns mequetrefes. Conformados com a ração!
É
óbvio que a submissão e pobreza de espírito unida à ausência de reflexão, levam
as pessoas a serem subalternas. É evidente que há classificação hierárquica
nesta relação de submissão. Nem todos podem chegar ao pote de ouro!
Conformar-se
eis a questão de quem vive das sobras da casa grande. Ou até mesmo, com o mais
absoluto respeito aos ditos normais, à Casa verde.
Classificar
alguns de mequetrefes é homenageá-los uma vez que sabujam dos restos e ainda
contribuem para a alienação.
Não
há cidade que aguente sustentar com os recursos públicos pessoas para tornarem
lisas as cascas de bananas ou malharem em ferro frio. Portanto, tidos como
privilegiados, pois a sua única obrigação é ir às passeatas ou participar de
reuniões ‘estratégicas’.
Aceitar-se
na condição de inútil tem rendido dividendos a alguns que há anos se alimentam
do erário. Para tanto, já até perderam a vergonha.
Uns
mequetrefes por assim dizer, mesmo que aceitem a subordinação por alguma
necessidade, deveriam, em algum momento, tentar se libertar, mesmo que, para
que isto aconteça, tenham que se reservar a certas privações materiais. Pois
ruim mesmo é viver na condição de escravo em pleno século XXI.
Uns
mequetrefes da pós-verdade, por assim constituí-los, pois tudo sabem.