Nós
não somos iguais, mas devemos sempre buscar a igualdade formal para que, nesse
contexto, encontremo-nos com a equidade e, consequentemente, com o direito,
porta da justiça. Aliás, tecnicamente, a Justiça é multiportas.
Não
teço fios gramaticais para encerrar pontos, dissertar teses e muito menos ainda
ensinar, mas para tecidos… Por isso os faço em textos inacabados, em malhas.
Na
vida, temos um grande defeito, por vezes tentamos moldar as pessoas para serem
exatamente iguais a nós. Tarefa impossível, pois todos somos diferentes.
Geralmente,
em massiva comunicação ‘aproximativa’, pensamos que a mídia social cobre todo o
universo de pessoas, mas precisamos ter muito cuidado, pois, certas vezes,
estamos muito perto das pessoas e igualmente longe ao mesmo tempo. Há pessoas
que não têm acesso à mídia social e aí se inserem vários motivos. (Certamente
dará um outro texto).
Quando
pensamos que sabemos tudo, por vezes, ainda nem começamos o aprendizado. Pois
desenhar letras, forma sílabas, construir por meio do lúdico, chegar à
realidade… Não é para os que já nascem sabendo, mas para aprendizes.
Aprendizes
que socializam suas dificuldades e descobertas…
Penso
que estamos num tempo único de exaltarmos ‘virtudes estéticas’, nem sempre
coincidentes com as virtudes reais. Embora, neste mesmo contexto, existam
virtudes que mereçam ser publicitadas. De forma que ninguém pede para ser rico
ou pobre, feio ou bonito, mas nos apressamos a conceitos mal elaborados que em
nada nos engrandecem. Muito pelo contrário, apequena-nos.
Nem
sempre precisamos atribuir fatos alheios aos nossos sentimentos para sermos correspondidos.
Precisamos amar uns aos outros, respeitando sempre.
Com
defeitos e virtudes devemos amar as pessoas e fazer tudo para colaborarmos e
corroborarmos com mudanças significativas do ponto de vista da humanização das
relações. Não deveríamos admirar quem ‘rega o ódio’ e a separação entre irmãos,
ainda assim admiramos, enaltecemos, seguimos…
Se
tudo está certo porque acreditamos com veemência, não nos custa nos afastarmos
de nós mesmos para melhor observarmos o nosso comportamento.
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