Como
eram bons aqueles dias na casa de meus pais
Na cidadi-zinha
com nossos primos e amiguinhos
Enquanto
os mais velhos proseavam
E nós,
só alegria
Hoje,
saudade, amor e nostalgia
Ainda
bem que a lembrança me coloca de volta no tempo
Coloca
os meus pés nas mesmas ruas
Meus
abraços nos mesmos braços
No tempo
de ser um ser humano
Descendo
ou subindo os degraus da vida
Coloca-me
no centro da algazarra
Ouço
vozes, vejo cenas, pinto o meu céu de estrelas
E com o
rabo do olho disfarço
Parece
não percebê-la tão linda!
A minha flor
daqueles dias
Mas tão
menina ainda
Até parece
que o tempo inteiro nos vigia
Então,
voltemos à cena familiar
Antes
ela a censura por amar
Pois
nunca é cedo ou tarde para quem ama
Hoje
sinto saudade
Um
místico de deslocamento e distância
Mas que
o fim não apagou
Vejo o
novo dia vindo…
O sol
indo…
Mas no
ocaso de mim: só saudade
Uma
nostalgia que me move
Então,
que eu sempre sinta um pouco do mesmo que vivi
Quem
sabe assim, retenha em mim o que amei
Amo,
amarei…
Pois não
sei se é saudade ou nostalgia
Ericeira
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