Meus
olhos verdes avermelharam de saudade de você
E
continuo assim, alagando meu ser
Podes
crer, há momentos que me alago completamente
E fico
feito semente no cio
Não vejo
a hora de brotar
Ali no
fundo de mim, uma saudade intensa
Que não
respeita nada, feito maré de pororoca me rasga
Dilacera-me,
envolve-me, devolve-me imagens
Ponho-me
assim, em cenários imaginários
Junto
meus destroços e sigo a imaginar
Mas
sempre na esperança de um dia te reencontrar
Enquanto
controlo idas e vindas de ti em mim
Passagens
em mim…
E meus
olhos!
Ah, meus
olhos, eles te procuram no que vejo no mundo
Vão te
buscar distante, coloca-te diante deles
Dá luz
aos caminhos por onde andas
Ao tempo
em que não sabem se controlar na saudade
E, em tempestades,
vertem água!
Alaga-me,
transborda…
E, após
calmaria, nutrem o meu amor intenso por ti
É, meus
olhos verdes vermelham de tanta saudade
E
irrigam de amor por ti
Ericeira
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