
O cemitério também é um espaço social e de dignidade humana
A dignidade dos mortos passa pelos valores que conservamos para sempre.
Hoje fui ao cemitério de Arari. Geralmente vamos ao cemitério quando imperiosa dor nos move ou para visitas e orações aos nossos entes queridos, ou mesmo quando somos levados e inertes para sempre… Faz tempo que o nosso cemitério público de Arari, aliás o único da zona urbana do Município, precisa de melhorias ou de um outro local com ordenamento e engenharia.
Imagine só que o nosso cemitério não têm ruas e nem podem ser abertas, pois não tem espaços! Alguém agora deve estar refletindo sobre o que falo!
Quem vai ao cemitério de Arari sabe do que estou me referindo, porém, ressalto que está sendo feito um trabalho pela Prefeitura de Arari, de limpeza e urbanização que está fincando muito bom, haja vista o estado que se encontrava há anos.
É evidente que ali precisa de toda uma organização e caracterização da urnas, mas o que está sendo feito nos apertados corredores, já evita, em parte, que só andemos por cima das catacumbas com que num malabarismo fúnebre.
Há uma coisa que todos temos e devemos preservar para antes e depois da nossa morte: a nossa dignidade. Eu me sentia constrangido e ferido na minha dignidade todas as vezes que precisava ir ao cemitério de Arari. Acho que não solitária nesta angústia.
Aproveito para reconhecer o trabalho que está sendo feito lá. Tomara que avance, ganhe contornos de organização, para que, apesar da dor, saibamos que os nossos entes queridos estão em matéria, num lugar seguro, higienizado e limpo, em que todos possamos ir sem os embaraços dada a desorganização que, registre-se, não é de agora, mas de anos.
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