Na visita do governador, professores realizam manifestação em Arari

Ontem, dia 27 de setembro, em pleno Festival da Melancia, na sua 48º edição, quando o Município recebe grande público, o governador Carlos Brandão visitou a cidade. 

Tudo muito bem, pois algumas obras conveniadas com o Governo do Estado estão em andamento, vale ressaltar, de fundamental importância para o município.  Mas, logo em sua chegada, o governador Brandão obrigou-se a ouvir o som das ruas! Isto mesmo, pois os professores da Rede Municipal de Ensino estão em ‘estado de greve’ e bradaram que queriam ser recebidos pelo chefe do Executivo do Maranhão. Contexto em que se percebeu claramente a insatisfação de Brandão e de alguns da comitiva. Ainda assim, insistiram os profissionais da educação e conseguiram não somente falas circunstanciais, mas foram recebidos pelo visitante.

Para que fique entendido que Arari não é só festas nem palavras de efeito, os professores exigem que o Estatuto da categoria seja implantando pela atual Gestão Executiva Municipal de Arari. Vale ressaltar que a reivindicação justa da categoria fora aprovada ainda na gestão anterior, ou seja, do ex-prefeito Rui Filho.

Opinião – Mesmo sabendo que os recursos que dão corpo ao organismo pedagógico de uma gestão não são plenamente de origem estadual, mas do FUNDEB, fruto de uma cesta de recursos de algumas capitações tributárias, em específico, o governador nada ou quase nada pode fazer em relação ao pleito, mas pode fazer muito, caso convença ou tenha convencido a prefeita de Arari, Maria Alves Muniz, a negociar, ela própria sem intermediários e radicalismo,  um melhor termo para a implantação do direito líquido e certo dos profissionais em evidência.

Não há que se omitir que o impacto financeiro deve ser discutido e demonstrado, por óbvio. Disto entendo que ninguém tenha dúvida.

O Brado das ruas e a experiência – Longe deste professor, ensinar ou influenciar alguém – até por que não tenho capacidade para tal –  ou alguns sobre alguma coisa e, que, com toda a certeza, entendem muito mais que eu, mas algumas composições se fazem necessárias em momentos como estes.  Os professores precisam negociar com quem tem a procuração do povo para atendê-los, do mesmo modo que o Sindicado é parte legítima para compor um dos polos do litígio, salvo engano.

(Imagem: Internet-mídia social)