
Há muito percebi que não preciso me mostrar
Meus valores,
ah meus valores!
Versos explícitos, implícitos em mim
Minha imanência diária
À noite, um eu taciturno
No dia, eu pego a esperança com as mãos
Mais maduro e bem perto de apodrecer
Ainda assim, caminho…
Descaminho
Por vezes, traço trajetórias
Outras, saio por aí a pensar
Contudo, contudo, sei que nada sei
POIS um eterno aprendiz de mim mesmo
Nesta oficina de que derivo
Sigo com minha parte insignificante
Contando coisas sem nexo que se encaixam no que sinto
Eu sei que sou um fingidor
E que por deveras minto
Ainda assim, trago verdades subliminares
Que no mapa da minha vida, a dor dissipa
Fazendo notas, traçando rimas, ainda que a sangria persista
Nilson Ericeira
(Robrielle)
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