“Eu comendo e meu cavalo comendo, não me importa que tu morras”!

O
egoísmo antes de ser uma prática é um sentimento, pois se materializa em ações
e gestos. Caso desde cedo não ensinemos aos nossos pequenos que devemos
compartilhar e partilhar determinadas coisas, poderemos alimentar uma pessoa
egoísta e presunçosa. Pois não vivemos numa ilha. Poderemos até aportar nela,
se esta for a nossa preferência.

Ser
ilha de si mesmo veja só o paradoxo!

Escrevo
meus textos não com a pretensão de ensinar, pois não me acho capaz, e não é
falsa modéstia, pois conheço as minhas limitações.

Para
tanto, para falar em egoísmo, deveremos, ainda que com brevidade, fazer alusões
à solidariedade e humildade, pois praticar a humildade é também ser solidário.
Mas não fabricamos tal condição, ela é inerente à pessoa humilde.

O
título deste texto era muito usado pelo meu saudoso avô Pedro Paulo Ericeira, mas
sempre para repreender quem não se importava com os outros. E este editor,
desde ainda muito jovem, já observava comportamentos, falas e gestos. Acho que
aprendi um pouco como deve ser e como não deve ser.

A
repreensão é cabida na nossa fase de formação, pois precisamos de orientação, e
quem deve orientar são exatamente as instituições responsáveis pela nossa
formação humana (representadas por pessoas).

Novamente,
em alusão ao meu saudoso avô, a quem chamávamos de Paizinho, diferente dele,
que era um criador de gado, eu me permito cenários mesmo que por aforismo.
Porém, ainda me lembro de seu cavalo alazão, mas esta é outra história que em
breve reproduzirei.