Na teia da vida

Na teia da vida

Apequenam-me

Na teia da vida

Grande homem

Apequeno-me

Há os que não me enxergam

Silenciam,

Pois meu grito é inaudível

Não produz ecos
Mas são tecidos…

É nesta teia que vivo

Sobrevivo na minha pequenez

Invisível a muitos olhos

Em vultos passageiros

Confusos iguais a mim mesmo

Com as faces da vida

E agruras e sonhos

Assim me escondo nos meu escombros

Invisíveis aos olhos

Sentidos do meu coração

Por não ser um homem grande

De pouco estatura

Perceptível em mundos

Nilson Ericeira