Asas e espinhos

Asas e espinhos

Só a solidão

Ronda-me feito bicho no cio

Põe travas nas minhas asas

E quer me fazer ilha

Ah solidão, não me esvazie em mim

Pois eu nasci pra ser livre

Ainda que sofra, meu tempero é o amor

E assim vou na direção o contra o vento

Às vezes em contratempos

Mas m8nha sina é amar

E se o amor me faltar, declinaram em abismos

Pois em todas manhãs busco o sol

E me embrenhar no tempo

Espero à noite para te ver chegar

E, assim, dou asas ao sentido da minha vida

Buscando em cada um em todos,

Os abraços festivos que só no amor se pode encontrar

Nilson Ericeira