Para
o ser que ama haverá sempre uma incompletude
Pois
a outra parte não está nele,
mas
naquilo que procura
E
nunca será uma procura em vão,
pois
ecos do coração
Resigna
a parte pela solidão sentida
No
peito sempre atrevida
A
sangrar sem que percebam
Pois
de tão subliminar,
sangra por dentro
E
no peito ferido,
Apelos
É
tanto que a parte pede a todo instante a parte
E
se uma não está,
a
outra à deriva
Vive
a buscar nós para o seu tecido
Uma
vez que sendo um ser pedinte
De
amor quer se completar
Mas
há uma parte que é certa,
a
de encaixe
pois
da minha parte a parte tua está em mim
Mesmo
que seja distante,
De
essência tuas me recomponho
Então,
cada parte na sua parte
E,
em mim, corpo inteiro
Pois
antes que me seja tarde,
a
minha parte te dou
Ericeira
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