Então, arando em manhãs frias

Mais tarde o sol aprece, mesmo que com timidez
Mas em nunca tira a tua altivez
No meu solo pátrio e mãe gentil
Filhos, brotos e raízes
Eis a conjugação e conjunção de dois gêneros
Para exprimir, expressar a palavra amor
Eu amo, tu amas, eles amam…
É o amor de um arador
Agora mesmo, sinto o teu vento frito que sopra do majestoso
Antes me guardaras em ventre
E imagino mururus a te margearem, a encostarem
E no teu leito, poucos solidários se riscam em ti chamar
Arari, Arari, ara ali: eu te amo!
Hoje e em todos os dias, em ti estou
Agora, caminho…
Em ruas que levo em mim
Nas ruas que me levam a ti
Nas do passado, presente e futuro
Eternas, eternizadas. enraizadas
Há muito não te comparo com nenhum outro lugar
Alhures, pesares, daqui que eu tiro o meu néctar
Que revitalizo-me, paquero, me apaixono e amo
Rejuvenesço-me, abasteço-me
Pois tens a melhor prosa e anedota
Nilson Ericeira
(Robrielle)
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